quarta-feira, 26 de junho de 2013

REESTRUTURAÇÃO?


Liz, que tal colocar aquela ideia em prátia, apagando toda a postagem desse blog para reinventá-lo como um centro ampliado de piração quadrúpede?
Aguardo sua manifestação.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Encontros e desencontros


Encontros e desencontros

Eu estive na 22ª Bienal Internacional do Livro no dia em que você esteve em São Paulo, fomos bem cedo, antes de abrir. No dia anterior, fui a minha mãe e esqueci o celular lá... A Bienal seria um bom lugar para nos encontrarmos.
Eu gostei muito desta instalação da Biblioteca Nacional, foi feita para tradutores. Olha que máximo a capa dos livros em português e em outros idiomas e a projeção de trechos de livros digitalizados.
O meu encontro com os livros não seria o nosso encontro...

domingo, 12 de agosto de 2012

Uma igreja maior que a cidade


Em julho de 20112

Encontramos, eu e o Paulo, esta joia arquitetônica no interior de Minas Gerais, Ouro Fino...A igreja está em reforma, é incrivelmente pintada com cores claras, com detalhes dourados por dentro, cheia de vitrais...Influência do estilo gótico, entretanto os ornamentos quase exagerados nas esculturas me lembraram o estilo barroco.
Note o céu, azulzíssimo...não sei, a sensação que tive é que a igreja é maior que a cidade. Preciso pesquisar mais sobre o santo homenageado, não sei se é assim que se fala, é um São Francisco, mas não o de Assis.
Perdoe a ignorância...Você saberia me dizer que santos são estes na fachada??

Beijos,

Elisangela



quinta-feira, 5 de abril de 2012

A lista do Tom para as Águas de Março

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Fênix- Uma versão linda

A Fênix

“A Fênix é um pássaro admirável e lindo que vive no Hindustão. Não tem companheiro, vive só. Seu bico, muito comprido e liso, é todo furado, como a flauta, e tem quase cem furos. Cada furo produz um som, e em cada som há um segredo especial. Às vezes, ela cria música através dos furos, e ao ouvir as notas que ela emite, meigas e plangentes, pássaros e peixes se agitam e os mais ferozes animais caem em êxtase; depois, todos se calam. De uma feita, um filósofo visitou o pássaro e aprendeu com ele a ciência da música. A Fênix vive cerca de mil anos e sabe exatamente o dia em que vai morrer.Chegada a hora da morte, reúne à sua volta grande quantidade de folhas de palmeira e, desvairada entre as folhas, desfere gritos merencóreos. Pelos furos do bico, emite notas variadas, e a música lhe sai do fundo do coração. Suas lamentações expressam a tristeza da morte, e ela treme qual uma folha. Ao som da sua trombeta, os pássaros e animais se aproximam para assistir ao espetáculo, desnorteados, e muitos morrem por lhes faltarem as forças. Enquanto ainda respira, a Fênix bate as asas e eriça as penas, e, com isso, produz fogo. O fogo se espalha pelas copas das palmeiras, e tanto as frondes quanto o pássaro são reduzidos a carvões acesos e, logo, a cinzas. Mas depois que a derradeira chama tremeluz e se extingue, uma nova e pequena Fênix surge das cinzas. Nunca sucedeu a ninguém renascer após a morte? Ainda que vivesses tanto quanto a Fênix, morrerias quando se enchesse a medida da tua existência. Os seus mil anos de vida estão cheios de lamentações, e ela permanece só, sem companheiro nem filhos, e sem contato com ninguém. Quando chega o fim, atira as próprias cinzas ao vento, de modo que se possa saber que ninguém escapa da morte, seja qual for o artifício que empregar. Aprende, pois, com o milagre da Fênix. A morte é um tirano, mas precisamos tê-la sempre em mente. E, conquanto tenhamos muito que aguentar, isso é nada comparado ao morrer.”



(ATTAR, FARID UD-DIN. A conferência dos pássaros)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Amor, Secos e Molhados


Já que falamos deles...Então vamos ouvir a música "Amor". O grupo, que me encantou na infância com suas coreografias, maquiagem exótica e a voz agudíssima de Ney Matogrosso continua a me encantar por seu valor musical.
Há canções adaptadas de poemas de Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes. 
Parabéns ao Charles Gavin que remixou das fitas originais estes sucessos desta parte interessante da história da música brasileira.

Clarice entre nuvens de Brasília



Há imagens encantadoras de Clarice na web. E não é uma obra de arte esta última foto? Como era fotogênica!
Olha só o meu click de Clarice em Brasília!


 Foto: Elisangela dos Santos Meira. Clarice entre nuvens de  Brasília

Por falar em Clarice, há um trabalho lindo na galeria de Laura Mascarenhas chamado Correspondências. Vale a pena conferir no link abaixo.


http://www.flickr.com/photos/lauramascarenhas/716942773/in/photostream/